quarta-feira, 9 de junho de 2010

Tecnologia a favor do homem.

por Tácito Augusto Silva Leite

Fonte: Revista Security Brasil



Na década de 60, em meio a uma sociedade caótica, quando o Brasil sofria as agruras do regime militar e os efeitos da Guerra Fria, a segurança começava a migrar das mãos do Estado para as do particular, pois até então não se ouvia falar em segurança privada no País.

Naquela época, assalto a banco surgiu como forma de financiar a revolução política de partidos de esquerda contrários à situação do País. Para contribuir com a segurança dos bancos, surgiram as empresas privadas de segurança. Inicialmente realizada por homens, até o advento da revolução industrial, que tinha como uma de suas características utilizar trabalhadores como apêndice das máquinas (paradigma industrial). Atualmente o paradigma pós industrial, qual seja o just in time, qualidade total, tecnologias da informação, produção enxuta, engenharia simultânea, internet, automação, constitui uma nova revolução no âmbito das organizações e paralelamente da sociedade. Na área de segurança, essa revolução se deu com o surgimento das empresas de segurança eletrônica (ESE).

Uma das principais características do ser humano é a capacidade de adaptação às mudanças, e a segurança eletrônica veio ao encontro das novas necessidades da sociedade, pois maximniza resultados positivos e minimiza possíveis falhas humanas.

Quando questionamos: Qual o melhor tipo de segurança? Segurança eletrônica ou segurança humana? Respondemos que primeiro teremos de analisar cada caso, só então saberemos qual a solução mais apropriada. Ao responder uma pergunta como essa, os profissionais de segurança devem considerar o grau de risco e o capital disponível para o projeto. À expressão "vamos analisar o custo-benefício", que tanto escutamos, deve ser acrescido um novo elemento: o risco. Então teremos uma npva referência quando pensamos em soluções de segurança: a relação custo-risco-benefício.

Atualmente a segurança eletrônica é evidenciada, principalmente, pelos sistemas e serviços que seguem relacionados:


  • Sistema de Alarme de Intrusão: detecta a presença de invasores, no local protegido, informado o evento no local e/ou na empresa que monitora o sistema;

  • Controle de Acesso: como o próprio nome diz, controla o acesso de pessoas em locais que necessitam de um nível maior de segurança;

  • Circuito Fechado de Televisão: monitora em tempo real ou não, pontos sensíveis, por meio de imagens. Possibilita, ainda, recorrer posteriormente às imagens como prova documental;

  • Alarme de Detecção Eletrônica de Incêndio: desenvolvido para detectar e combater o fogo automaticamente como alto grau de precisão;

  • Cerca de Choque Pulsativo: dificulta a entrada de pessoas, em local protegido, por meio dos muros e portões. Pode ser interligado ao sistema de alarme;

  • Monitoramento 24 horas: é um serviço prestado por empresas especializadas. Consiste em supervisionar, de sua sede, os sistemas eletrônicos de segurança implantados nos endereços dos clientes. Possuem equipamentos especifícos e profissionais treinados. As empresas de segurança eletrônica têm condições de identificar, com alta precisão, o que se passa no cliente. De posse das informações recebidas pela central de monitoramento, poderão deslocar viatiras até o local, além de contatar a polícia, os bombeiros ou ambulância caso a situação exija.

A Revolução Industrial preconizava a utilização de máquina e tecnologias para substituir parte da mão de obra, barateando, assim, custos operacionais, mantendo a qualidade constante, sem variaçãodo produto final em função do trabalhador, proporcionando estabilidade ao processo produtivo. Ressaltamos, porém, que não estamos defendendo a substituição indiscriminada do homem pela máquina, mas apenas expondo os fatos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário