sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Segurança a serviço do meio ambiente.

INÚMERAS ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS DE PONTA JÁ ESTÃO A SERVIÇO DA SEGURANÇA PARA PROTEGER OS RECURSOS NATURAIS DO PLANETA.


Sistemas eletrônicos de segurança residencial e empresarial fazem parte do mundo moderno. Já, a tecnologia voltada à segurança ambiental para proteger rios, florestas e mares, embora em alguns casos seja similar ao setor privado, é complexa porque envolve a gestão dos bens naturais do planeta. Essa responsabilidade, muitas vezes, é dividida entre o nível federal, estadual e municipal do poder pública. O Parque Nacional da Tijuca , área verde urbana mais visitada do Brasil, por exemplo, tem uma gestão compartilhada entre a Prefeitura do Rio de Janeiro e o Ibama, e é administrado pelo instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio). Logo, é a parceria que proporciona recursos de manutenção, mão de obra e segurança ao local.
Hoje, a tecnologia empregada para a segurança ambiental está disponível, podendo ser utilizada se os donos e gestores públicos colocam a questão da segurança como prioridade. No caso da selva amazônica, maior floresta tropical do mundo, cuja maior parte de seus 5 milhões de quilômetros quadrados encontra-se no território brasileiro, o governo federal é o principal responsável por gerir esse rico patrimônio natural. Nesse caso, o País adota políticas e iniciativas que visam, entre outras ações, ao monitoramento de desmatamento e de incêndios, controle das fronteiras, conhecimento do relevo e vegetação, inclusive nos pontos mais remotos e desconhecidos da região. Aí, tecnologia de ponta é fator indispensável. É claro que a proteção de ambientes rurais, particulares e públicos, pequenos ou grandes, requer equipamentos e know-how em segurança de última geração. Em geral, seus proprietários sabem que não podem prescindir da tecnologia existente no mercado. A diversidade dos sistemas de segurança que pode ser usada nesse segmento é demonstrada com projetos encampados por uma organização não governamental (ONG), como do Instituto Web Florestal Planet (IWF), que desenvolveu um chip eletrônico para que árvores tenham monitoramento e rastreamento, na Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, combatendo a exploração ilegal de madeira.
Outra tecnologia, curiosa, voltada para a proteção de plantações e diversos produtos do agronegócio é um falcão em forma de robô - ou Falco - Robot Gregarious BIRD Removal System, produto italiano que já está em teste no Brasil. Guiado por controle remoto, a ave robô é um aeromodelo com diversas aplicações, incluindo a proteção do meio ambiente.
Logo, se o universo dos recursos naturais é gigantesco, o desafio para proteger esses bens é ainda maior. Projetos que envolvem investimentos financeiros do governo ou privados vêm sendo executados no Brasil e em outras regiões.


FONTE: Revista Security Brasil N°99