quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Mais do que um botão, um pedido de socorro.

A TECNOLOGIA DE SEGURANÇA ELETRÔNICA OFERECE UM DISPOSITIVO DE CONTATO RÁPIDO, CONHECIDO COMO BOTÃO DE PÂNICO.

Por Simone Alves
Revista Security Brasil

Presente em estabelecimentos comerciais, residenciais, nos rastreadores de veículos, equipamentos móveis de uso pessoal, como os celulares, e no ambiente virtual para denúncias na internet, o botão de pânico evoluiu e é um sistema de segurança que provê ao operador a habilidade de fazer disparar um aviso, seja pelo contato velado a uma central de segurança. O objetivo é sempre pedir ajuda.
Botão de pânico ou botão de emergência é o nome dado ao dispositivo de um sistema de segurança que provê a habilidade de fazer disparar um aviso, seja por meio do alarde de uma sirene local ou silencioso que precisa de ajuda. O dispositivo de "pânico" é frequentemente iniciado com pressionamento de um botão de fácil acesso, mas que não possa sr acionado acidentalmente com frequência. Para evitar o uso acidental, que envolveria a mobilização desnecessária de recursos de assistência ao usúario, ou, mais importante, para que esse dispositivo tenha efetividade positiva em uma situação de risco, o botão de pânico exige, além do cuidado para a escolha dos melhores locais para sua instalação, um treinamento para o uso adequado de sua função. O treinamento, segundo Marcelo Cássio Necho (especialista em Marketing e business e in-commerce), deve propiciar ao usuário noções de segurança que o capacite a agir de forma a não levantar suspeita quando do acionamento e fundamentalmente incorporar a atitude de acionamento desse recurso ao seu padrão comportamental. É muito comum que em situação de risco e, portanto, em situação de intenso estresse, o usuário se esqueça do recurso ou se apavore diante da possibilidade de ser descoberto em seu intento de pedir ajuda externa. "Ou seja a capacitação para o uso é de vital importância para que sua finalidade logre o êxito esperado, porque o seu mau uso pode resultar desde o não acionamento do socorro até a provocação de retaliações impingidas pelo agressor de quem o usuário pretende se livrar", alerta.
Mesmo que conceitualmente o botão de pânico não tenha mudado muito, ou seja, um pedido remoto e voluntário de ajuda, Necho enfatiza que tecnologicamente e culturalmente seu mecanismos de funcionamento e seu campo de aplicação têm passado por constantes mudanças. Do ponto de vista tecnológico, por exemplo, desde o século 19, nos Estados Unidos, país precursor do conceito de segurança privada e segurança eletrônica, seu sinal podia ser emitido por meio da tecnologia de telégrafo. Com os avanços seu meio de condução passou a ser elétrico, pela telefonia fixa, telefonia celular, GPRS, SMS e outras tecnologias sem fio como radiofrequência, wireless, entre outras.
Assim, com os progressos no seu funcionamento sua aplicabilidade também vem se transformando intensamente nos últimos anos. "Hoje são quase ilimitados os contextos de sua aplicação. Nós o vemos em estabelecimentos comerciais, residenciais, no âmbito automotivo, atrelados a rastreadores; em equipamentos móveis de uso pessoal como os celulares, por exemplo, e até em aplicações que não dizem respeito à segurança propriamente dita, como dispositivos de denúncia na internet, como é o caso da discussão de seu uso em sites de relacionamentos para combater a pedofilia; no uso médico como um emissor via rádio com botões que envia um sinal de alarme ao médico; para socorro em estradas e onde mais a imaginação puder conceber."
O fato, como prossegue Necho, é que as preocupações relativas à segurança são constitutivas da dimensão humana, tanto que o pensador Abraham Maslow, em seu estudo sobre a hierarquia das necessidade de segurança como o segundo fator de maior importância em sua escala, sendo suplantada apenas pelas necessidades fisiológicas. Isso dá a dimensão de quanto hoje, nas grandes cidades, onde o caos das condições de existência, a fragilidade das políticas públicas de segurança e a inconsistência da formação dos valores presentes nas instituições familiares e escolares atuais, podem levar os cidadãos ao sentimento constante de fragilidade socioeconômica, física e mental, insegurança generalizada e até mesmo sentimento de pânico. "Esse contexto moderno vem até inaugurando novas patologias como a síndrome do pânico, por exemplo. Diante disso, a ideia de um botão de emergência, algo que eu possa apertar quando estou em pânico, que imediatamente me traz a "cavalaria" em meu auxílio, cada vez mais é conceito introjetado como um recurso indispensável nos tempos modernos", finaliza.
O acionamento do sistema pode ser Silencioso ou Audível.
Pânico Silencioso: O usuário pressionará por três segundos o botão cadastrado, a central discará para o monitoramento (informando a coação) ou será informado para os números cadastrados na central (telefone de familiares próximos).
Pânico Audível: O procedimento é idêntico ao citado acima, a diferença está no acionamento dos dispositivos sonoros (sirenes) instalados no sistema.

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